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Estou aqui meio triste, mas conformado com a morte do Pe. Leo,scj.
Triste, porque ele certamente vai fazer falta na Igreja. E que falta! Conformado, porque creio no céu e porque ele disse que estava preparado para ir. Vi-o 40 dias antes e quinze dias antes cantou na Canção Nova minha canção que tanto o tocava: -"Alô meu Deus". Fala do pássaro que volta ao ninho e não se acostumou nas terras onde andou.

Não pude ir às missas da sua entrega final na Canção Nova, nem em Itajubá-MG, porque enquanto o corpo ferido e adoecido do Padre Leo era entregue ao Senhor, eu pregava parte do tríduo e da ordenação do Giovane, outro jovem pobre cheio de sonhos e esperanças como o Leo.

Conheci o Tarcisio Gonçalves Pereira, que viria a ser o Pe. Leo, num dia de janeiro, no Conventinho de Taubaté. Pe Silvino Kuns o apresentou. Era um rapaz da RCC que desejava ser padre. Dizia que minhas canções e meus livros o ajudavam. Pe. Silvino morreu aos 45 anos como ele, consumido por uma febre que apanhou na África. Leo fez Filosofia e Teologia e ficou padre. Foi meu aluno de comunicação. Estudioso, ávido leitor, inteligência de acuidade acima da média, arguto debatedor, excelente orador, animador de comunidade, fundador de muitas Bethânias, casas de acolhida de jovens feridos no corpo e na alma pelas drogas, grande escritor, animador de radio e televisão, Leo deixava marcas. Impossível não amá-lo. Era sincero. Dizia o que pensava. Dava-me nota 10 quando a aula lhe agradava e nota 7 quando achava que eu podia ter dado mais. Fiz o mesmo com ele. Nossa última conversa girou em torno deste assunto. Brinquei com ele, dizendo que o queria vivo para brigarmos de novo, mas também para o povo de Deus vê-lo pregando bonito como ele pregava. Segurei-lhe o rosto e vi que era um olhar adeus.

Na noite em que ele foi para Deus passei a noite ouvindo estratos de sua fala na Canção Nova. Dávamos um ao outro o direito de discordar. Segundo os amigos, éramos dois famosos teimosos. Movia-nos a fé no Reino e o desejo do certo. Mas Ele foi embora mais depressa do que eu e acho que ele fez mais. Eu nunca fundei uma Bethânia: ele fundou muitas. Não havia como não amá-lo. Não há como não recordá-lo.

Escrevo estas linhas para lembrar a quem as ler, que um padre jovem de 45 anos mudou-se para o céu nos primeiros dias deste janeiro. Escrevo esperando que nossa Igreja conheça muitos outros jovens padres como ele. Uns mil Leo Tarcisio Pereira inundariam este país de nova luz.
Orei e oro por isso!


Pe. Zezinho, scj (pezscj@uol.com.br)
www.padrezezinhoscj.com - Taubaté-SP

  
  
 

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