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Queridos internautas,
Paz infinita!!!

O tema deste mês é muito interessante e oportuno. Nós, que temos a música no sangue e gostamos de cantar as maravilhas de Deus, vamos descobrir um pouquinho sobre como podemos relacionar Maria com a música.

A presença de Maria na música é contemporânea às artes figurativas e até mesmo à literatura sobre ela. Passeando rapidamente pela história podemos encontrar muitas referências sobre a música Mariana, como por exemplo:

* Nos primeiros séculos: " O canto cristão bizantino". Aí encontramos os famosos versos de S. Efrém, que teria composto mais de três milhões de versos "Hinos à Virgem. E junto com ele, tantos outros santos orientais que não se cansaram de homenagear a Mãe de Deus. Os cânticos eram sempre voltados aos ensinamentos litúrgicos e doutrinários;

* Em seguida temos o famoso período do "Canto Gregoriano" (século XII e XIII). É o canto originário da Igreja latina. Afirmam os estudiosos que os musicólogos desta época compunham as músicas marianas aplicadas às celebrações litúrgicas (missa da bem-aventurada) até as formas elementares mais livres e populares. Os hinos marianos em canto gregoriano não se contam, são inúmeros, mesmo embora que o seu emprego litúrgico sempre tenha sido muito limitado;

* Entramos no período chamado "Ars Antiqua" que anunciou uma verdadeira mudança na música: o movimento das vozes determinados por algumas leis de consonâncias e dissonâncias. Como lugar propagador desta nova maneira de compor e cantar, encontramos como espaço Notre-Dame de Paris, Chartres, Limoges e Espanha. Neste período, muitas foram as composições sobre Maria, com melodias cheias de sutilezas e diversidades. Já no período da chamada "Ars Nova" (Séc. XIV), Maria ocupa um lugar de honra, principalmente nas chamadas antífonas votivas (pequenos estrofes marianas) que são usadas nos dias de hoje;

* Já no século XV, a canção Mariana é bem mais diversificada. É famoso o manuscrito do seminário de Aosta com umas 180 composições e com muita música Mariana, especialmente de autores ingleses. Deste período podemos, como muita justiça, destacar dois grandes compositores: Lionel Power (1445), com mais de cinqüenta composições marianas (Salve Sancta parens, Gloriosae Virginis, Speciosa facta est, Ave Regina coelorum, Mater ora Filium) e também Jonh Dunstable (1453), com suas clássicas composições (Ave Regina, Regina Coeli, Ave Maria Stella, Alma Redemptoris, Salve Regina);

* Já no período do Renascimento, grande foi o número de composições e hinos marianos. O gênero musical dominante neste período é o vocal de capella (poucos instrumentos e muitas vozes). É famoso deste período o "madrigal" tão conservado nos dias de hoje. Com a reforma protestante, no fim do renascimento, a música sacra tradicional sofreu um grande abalo. Na Inglaterra, por exemplo, a reforma eliminou toda a música cristã, destruindo livros, órgãos e tudo o que pudesse ter algo a ver com a tradição. E com isso afetou também muitas execuções de conotação Mariana;

* Nas origens e no período barroco (Itália), temos com Monteverdi (1643), o principal representante, junto com Frescobaldi (A messa della Madonna), o monumento mariano máximo pela complexidade e profundidade (Il vespro della Beata Vergine) para solos, coro e orquestra. Já no barroco clássico temos figuras como Bach, Vivaldi, Scarlatti, Haendel, Mozart, Gounod... As mais completas composições marianas que são executadas com grande maestria nos dias de hoje;

* Quando entramos no período da "Estação Romântica" com Beethoven, Schubert, Schumann, Brahms, Mendelssohn, Verdi e tantos outros, podemos deslumbrar os nossos ouvidos com belíssimas sinfonias marianas;

* Já no período moderno, podemos deliciar os nossos ouvidos com as imponentes composições sobre Maria, de Busoni (Stabat Mater, Ave Maria, Ladainhas...).

E assim, tantos outros compositores e artistas clássicos deixaram imortalizados inúmeras composições homenageando aquela que um dia disse: " todas as gerações me chamarão bem-aventurada" (Lc 1, 48). Talvez Maria quisesse dizer com isso que "todas as gerações cantarão as bem-aventuranças de Deus".

Hoje podemos contar também com uma vasta coletânea de músicas com ritmos populares que sempre recordam com carinho a figura extraordinária de Maria. Quem de nós já não cantou "Maria de Nazaré, Maria de minha infância, do padre Zezinho? Quem de nós já não participou de alguma procissão ou romaria Mariana ouvindo "A treze de maio, na cova de Iria...). E os milhares de cânticos marianos à Nossa Padroeira? E cada um podia elencar aqui tantos e tantos cantos marianos que gosta de cantar à Maria.

Faça isso: cante, componha, crie, homenageie sempre a mulher mais linda do céu e da terra: MARIA. Lá no céu teremos tempo de sobra para cantarmos face a face todas as músicas para a nossa "Mãezinha querida".

Um grandíssimo abraço e espero que este artigo tenha contribuído para amarmos e cantarmos mais para a Mãe de Jesus e nossa Mãe.

 

Com carinho,

Frei Rinaldo, osm
freirinaldo@catolicanet.com.br
http://www.freirinaldo.com.br

  
  
 

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